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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Valorize a empresa para a qual trabalha, mesmo após sair dela.

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Recentemente conheci um colega de profissão que veio da França ao Brasil. Ele estava trabalhando numa empresa por aproximadamente seis anos, mas não estava se sentindo realizado por lá, o trabalho interessante havia começado a ficar chato. Por isso, pediu demissão da mesma e acabou parando no Brasil onde atualmente trabalha numa startup voltada à mesma missão na qual ele acredita.

Essa empresa para a qual ele trabalhou antes era nada menos que a Google. Já não é a primeira vez que ouço comentários de pessoas que lá trabalharam e que, após alguns anos de casa, já não achavam mais o ofício tão interessante e desafiador assim. De qualquer modo, a empresa continua crescendo e o simples fato de terem feito parte dela traz um grande peso aos seus currículos. E é nesse ponto que quero chegar com este post.

Durante toda a vida trabalhei em empresas pequenas e era muito comum ver alguns funcionários falarem mal da mesma. Em dado momento estes acabavam indo embora e torcendo para que a companhia para a qual dedicaram tempo e esforço afunde profundamente no fracasso. Uma pena que pensem assim porque isso é errado: devemos torcer para que o grupo do qual fizemos parte siga crescendo mais e mais até se tornar o maior de seu nicho.

Afinal de contas, nós sempre carregaremos em nossos currículos o registro de haver trabalhado para aquela empresa. E, ao buscar um novo trabalho, ou mesmo ao promover o marketing pessoal, o que contará mais pontos? Ter feito parte de uma empresa que fracassou e faliu ou de uma que cresceu e hoje é líder de mercado?

E esse crescimento ocorre também a partir de nossa dedicação como, então, funcionários. E esta contagia todos os demais que continuarão se esforçando, mesmo após a nossa saída.

Portanto, não importa onde você trabalhe, sempre se dedique ao máximo e torça constantemente pelo crescimento da empresa da qual você faz parte e que também sempre fará parte do seu histórico profissional. Lembremos que Google, Facebook, entre outras gigantes, começaram como empresas pequenas e hoje estão aí atuando como líderes. Sucesso! 



Postado por: IVAN DE SOUZA
Jornalista, publicitário, marqueteiro e blogueiro nas horas vagas. Também gosta de desenhar e acredita viver uma real Vida de Marketing.
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terça-feira, 20 de outubro de 2015

O que o Zorro e o Marketing têm em comum?


"Desta vez esse blogueiro ficou maluco!" - você deve estar pensando. "Afinal, o que uma coisa tem a ver com a outra?" - você também deve estar pensando. Para melhor explicar a semelhança, vou contar um pouquinho de cada um.

Imagino que quase todos que estejam lendo este texto conheçam o Zorro. Este é um personagem fictício criado em 1919 pelo escritor norte-americano Johnston McCulley. Sua identidade secreta era Don Diego De La Vega, um jovem membro da aristocracia californiana, região que, em meados do século XIX, era colônia da Espanha. Porém, ao vestir a máscara e a a capa negra, adota o nome do herói Zorro.

Seu traço mais característico era a letra Z que marcava nas paredes e nas roupas de seus inimigos com a espada. A partir deste ponto, o assunto do post passa para o Marketing. Você consegue enxergar a marca do Zorro nesta peça?



Em Direção de Arte há um termo chamado leitura em Z que está voltado ao nosso comportamento de leitura. Afinal, quando olhamos para uma tela, nossos olhos costumam vê-la a partir do topo superior esquerdo até o inferior direito passando pelo centro. No exemplo acima, olhamos primeiro a frase, depois o menino e por último o logo, o que produz um contorno similar a assinatura do Zorro.

E isso ocorre também em outros pontos do Marketing como o E-commerce, por exemplo. Afinal, o mesmo fenômeno acontece quando vemos um site, razão pela qual a maioria dos menus fica localizada no lado superior esquerdo, pois é a primeira parte da página que costumamos ver.

E assim fica clara a semelhança, espero que a levem em conta a partir de agora toda vez que virem uma peça publicitária, um site ou o Zorro deixando sua assinatura na barriga do Sargento Garcia. 


Postado por: IVAN DE SOUZA
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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Qual é a diferença entre identidade e imagem?


Entre as quatro operadoras de telefonia celular do Brasil, existe uma que, segundo o povo, é a pior de todas em termos de sinal. Provavelmente você já sabe de qual operadora estou falando, mas vou manter a postura de não citar o nome...afinal, vai que acabo trabalhando nela um dia e o chefe de lá descobre este post?

Há poucos meses recebi a visita de um consultor dessa operadora que queria oferecer os serviços da mesma a empresa para a qual trabalho atualmente e fiquei impressionado ao ver o menu de serviços que eles têm, além de soluções para dar um melhor sinal aos seus clientes. Até então isso poderia ser simplesmente papo de vendedor, mas tive a comprovação de uma colega do MBA que já trabalhou para essa empresa e me confirmou a dedicação que os integrantes dela têm para ampliar cada vez mais a qualidade de cobertura.

Pronto, exemplo dado. Agora podemos passar para a parte didática e entender a diferença entre identidade e imagem de uma empresa. A identidade é aquilo que a empresa acredita ser e/ou espera alcançar, como é o caso dessa operadora que almeja ser a empresa do setor que oferece uma melhor qualidade de sinal de telefonia celular.

Contudo, essa não é a imagem que a mesma tem no mercado. Imagem é aquela que os consumidores formam sobre uma empresa levando em conta os serviços prestados, qualidade do atendimento, entre outros fatores. O atendimento, aliás, também foi outro ponto que recebeu críticas de uma forma bem humorada feita pelo pessoal do Porta dos Fundos.


Portanto, ainda que sua empresa tenha uma identidade bem clara e definida, é importante não se descuidar da imagem que as pessoas estão formando sobre ela. Sucesso! 
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sexta-feira, 31 de julho de 2015

O direito de imagem e o caso de um jornalista que acabou com a imagem de um homem.


O direito de imagem é um direito pessoal e, portanto, de uso exclusivo da pessoa, que pode ser usado por terceiros somente mediante permissão feita através de manifestação expressa. A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso X, declara que a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas são invioláveis e protege a imagem e a voz humana no seu inciso XXVIII, letra a.

Portanto, se você for realizar algum trabalho que use a imagem de uma pessoa, certifique-se de ter o consentimento da mesma, seja para uma peça publicitária ou uma simples foto de divulgação. Do contrário, as conseqüências podem ser ruins, tal como aconteceu com o colega de trabalho de um professor meu cujo case é tema do post de hoje.

Ele é jornalista e, na ocasião, trabalhava como repórter num dos principais veículos impressos da cidade. Se aproximava o Natal e o comércio começara a receber um número cada vez maior de pessoas interessadas em fazer compras, logo ele foi a um shopping center cobrir esse movimento.

Uma das lojas estava ofertando seus produtos na vitrine, um homem e uma mulher de mãos dadas observavam as peças em promoção, era comecinho de tarde quando ele fotografou esse momento. A foto trazia a vitrine da loja e o  casal de perfil olhando-a, ele ficou a ponto de perguntar aos dois se aquela foto podia ser publicada no jornal, afinal metade do rosto deles aparecia. Mas, ele deixou pra lá, afinal que mal havia num casal olhando uma vitrine?


Após chegar a redação, o editor-chefe viu as fotos e perguntou se o repórter havia pedido permissão ao casal para publicar aquela imagem, ele respondeu que não. O editor, da mesma forma, pensou que não haveria nenhum tipo de problema, afinal era somente um casal na frente de uma loja. A matéria saiu e a foto foi publicada. O que aconteceu no dia seguinte deixou todos na redação de boca aberta.

O homem fotografado entrou com um processo contra o jornal por danos morais por conta da foto que o fez perder o emprego e ainda acabou com o seu casamento. Sim, é isso mesmo.

Naquele dia o homem havia faltado o trabalho alegando estar doente e repousando em casa, contudo foi passear. À sua esposa disse que iria trabalhar, mas ao invés, foi encontrar a amante no shopping e foi justo este momento que o repórter fotografou. Se este tivesse pedido permissão para publicar a foto, nada disso teria acontecido e o jornal não precisaria ter pago um dinheirão para indenizar o sujeito que teve a imagem de marido e empregado prejudicada.

Portanto, lembremos sempre que todos estamos protegidos pelo direito de imagem e precisamos do consentimento de cada pessoa para usar a sua. Ainda que seja uma foto em que todos fazem pose para a câmera, nunca é demais perguntar se a mesma pode ser publicada no facebook, blog ou afins. Afinal, vai saber que outro case ela pode gerar?



Postado por: IVAN DE SOUZA
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quarta-feira, 29 de julho de 2015

8 dicas para seu negócio ter sucesso nas redes sociais.


Muita gente gosta de redes sociais, quanto a isso não há dúvida. Prova disso é que entre os 200 milhões de brasileiros, aproximadamente 90 milhões usam o Facebook, a principal rede social do momento. Porém, o que muita gente ainda duvida é que seja possível prosperar nas redes de modo a aumentar as vendas e lucros da empresa.

Eu também não acreditava, mas por trabalhar como gerente de marketing, pude ver a força que esses canais têm e o quanto têm contribuído para elevar os ganhos. Porém, é preciso usar as estratégias certas para que isso aconteça, por isso trago neste post 8 dicas de como fazê-lo:

Dica 1: produza conteúdo de qualidade, informativo e útil. 

As pessoas usam as redes sociais para se informar ou se entreter e não para comprar. Por isso, antes de oferecer seu produto ou serviço, produza um conteúdo que seja útil para o seu público. Por exemplo: se você tiver uma loja de calçados, produza um texto ou vídeo mostrando dicas de como usar e conservar um tênis de corrida. Esse tipo de publicação poderá transformar seus visitantes em leads, ou seja, visitantes frequentes do seu canal e que poderão ainda se tornar clientes interessados em comprar o tal tênis ou outro calçado qualquer.

Dica 2: adapte o conteúdo para cada rede social.

Cada rede tem um formato diferente, por isso é preciso ficar atento a maneira como você vai publicar seu conteúdo em cada uma. A chamada ideal para o Facebook, por exemplo, pode ter até 80 caracteres. Já no Google Plus 60 caracteres é mais apropriado enquanto no Twitter o ideal é ter em torno de 100.

Dica 3: use todos os formatos de conteúdo.

Lembremos que a web é hipermidiática, ou seja, repleta de textos, links, imagens, áudio, vídeo e assim devem ser os conteúdos nas redes sociais. Portanto, use, pelo menos, duas formas de mídia em suas postagens para que elas fiquem mais interessantes e chamativas.

Dica 4: use a técnica do 80/20.

Na primeira dica disse o quão importante é produzir conteúdo de valor ao invés de anúncios para compra do seu produto ou serviço. Porém, vamos gerar publicações que gerem valor e deixar a venda de lado? Não, não podemos deixar a venda de lado, mas precisamos dosar a quantidade de postagens referentes a ela, a técnica do 80/20 trata justamente disso. 80% do seu conteúdo será destinado a produção de postagem útil, informativa, de valor, enquanto que 20% será voltado para vendas.

Dica 5: não automatize o conteúdo.

Embora existam ferramentas e aplicativos que nos permitem publicar em várias redes sociais ao mesmo tempo, facilitando nossas vidas e nos poupando tempo, aconselho a não fazer isso. Afinal, como disse na dica 2, cada rede social tem o seu próprio formato, o que usamos no Twitter pode não funcionar no Facebook, por exemplo. Portanto, tenha dedicação a cada rede separadamente.

Dica 6: engaje com o seu  público.

Como o próprio nome diz, rede social é um canal em que as pessoas se se socializam, portanto você deve fazer o mesmo com o seu público. Para isso responda sempre os comentários - tanto bons quanto ruins - e faça postagens que incentivem a participação de todos. Exemplos muito divertidos de como fazer isso: quizz, desafios, jogo dos erros, adivinhações; todos motivam as pessoas a deixar respostas nos comentários e, acredite, elas farão.

Dica 7: saiba qual é o melhor horário para postar.

As redes sociais têm horários de maior acesso, por isso é preciso saber a que horas seu público costuma acessá-las para postar sempre nesses horários. Em termos gerais, o pico ocorre as 11h00, 16h00 e 20h00, mas isso pode mudar caso seu público esteja em outro país com fuso horário muito diferente ou tenha um ritmo de vida distinto daqueles que trabalham em horário comercial, por exemplo: pessoas que trabalham a noite devem acessar as redes noutros horários.

Dica 8: acompanhe os resultados das postagens.

Muitas redes sociais têm um analisador de desempenho das postagens como o Insights do Facebook, por exemplo. A partir daí você pode ver quais foram os posts que seu público mais gostou e usar formatos parecidos em publicações futuras para repetir o sucesso. 

E estas foram as 8 dicas usadas e comprovadas que poderão te trazer mais sucesso nas redes sociais. Se quiser saber ainda mais a respeito, recomendo fazer um curso que possa trazer mais conhecimentos e técnicas. Inclusive, há um muito bom do Felipe Moreira chamado Sucesso nas Redes Sociais.


O curso é composto por vídeo aulas que ensinam a divulgar seu negócio nas redes sociais, fazer marketing viral de impacto, atrair milhares de fãs, elaborar melhores postagens e, é claro, aumentar as vendas através das redes. Para adquiri-lo basta clicar aqui ou na imagem acima.

Assim, você não apenas se tornará um bom conhecedor do assunto como também poderá prosperar muito no seu negócio. Sucesso! 
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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Por que o Big Mac das propagandas é diferente?


Ainda lembro da primeira propaganda que vi do Big Mac, devia ter uns 10 ou 11 anos, época em que comecei a frequentar mais o McDonalds nos gloriosos tempos do começo do plano real. Havia marcado de ir com meus amigos lanchar lá e mal podia esperar para consumir aquele colossal sanduíche que pensava mal poder caber na boca! Porém, ao comprá-lo, que decepção:

- Ué, mas o tamanho dele é maior...por que, então, nas propagandas o Big Mac parece maior?? - me perguntei e carreguei durante um bom tempo essa dúvida.

Aliás, muitas pessoas também se perguntaram ou ainda se perguntam o mesmo, razão pela qual estou escrevendo este post. Chegamos até a pensar que não se trata do mesmo lanche, mas a verdade é que, sim, o Big Mac que vemos nas propagandas é o mesmo que consumimos no McDonalds.


A diferença é que vejamos todos os componentes do sanduíche - duas carnes, alface, queijo, molho especial, cebola, picles - é preciso que eles estejam bem visíveis na foto ou no vídeo. Portanto, são cuidadosamente colocados um em cima do outro de modo que parecem maiores do que o lanche que o traz comprimidos pelo pão com gergelim. 

Ou seja, nunca fomos enganados, o Big Mac das propagandas é o mesmo "Little Mac" que consumimos. Se você quiser comer um sanduíche grande de verdade a ponto de mal conseguir dar a primeira mordida, recomendo ir ao Trailer do Chico no Rio de Janeiro, mas este já é assunto para outra postagem.   

Abaixo segue um vídeo (em inglês) que mostra os passos da produção da propaganda do Big Mac utilizando o próprio recém comprado de um McDonalds no Canadá.




Postado por: IVAN DE SOUZA
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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Conheça as fases 1.0, 2.0 e 3.0 do Marketing.


Marketing tem sido um dos termos mais procurados na web, há quem diga que nunca se falou tanto a respeito nos últimos anos nos mais diversos segmentos de negócios. Sabemos que esta não é uma prática nova, porém a maneira como fazemos Marketing tem sido sempre a mesma? Certamente não, com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, mudam os meios e veículos de comunicação e, consequentemente, a forma de trabalhar o Marketing.

Segundo Philip Kotler, o Marketing se divide em três etapas: 1.0, 2.0 e 3.0. Para melhor entender esses conceitos, vamos ilustrá-los com um produto conhecido por muita gente: carro.

O Marketing 1.0 tinha o foco no produto de maneira que os consumidores precisavam se adaptar a eles e as empresas não faziam nenhum esforço para atender aos seus desejos. Os primeiros carros da Ford representam bem essa época, pois como dizia seu fundador Henry Ford: "O cliente pode ter o carro na cor que quiser, contanto que seja preto".

Em seguida, o Marketing 2.0 mudou o foco para o consumidor de modo a entender suas necessidades e desejos além de firmar o bordão de que "o cliente tem sempre razão". Assim, se expandem as linhas de produtos apresentando mais variações e frisando a qualidade. Nessa etapa, os clientes já podiam escolher outros modelos de carros, com outras cores e funções.

Por fim, no Marketing 3.0, fase atual, o foco volta-se para os valores, portanto as empresas não vendem somente produtos, mas sim sensações que os mesmos podem proporcionar àqueles que o compram. Também cresceu o relacionamento com os clientes para reter os antigos, conquistar os novos e segmentar produtos ou serviços que estejam de acordo com o perfil de cada um. Além disso, as empresas também passaram a se preocupar mais com o mundo e abraçado causas em defesa do meio ambiente. Consequentemente, as pessoas buscam carros que proporcionem sensações incríveis e causem menos poluição.

Basicamente estas são as três fases do Marketing que também podem ser aplicadas em cases de outros produtos. Se você quiser saber ainda mais, recomendo fazer um Curso de Marketing muito bom da WFour Cursos.  

O curso é totalmente online de modo que se pode estudar quando quiser usando o computador, celular ou tablet, e conta com material didático que ensina a criar estratégias de Marketing e ações eficientes com base nos casos de sucesso do mercado. 

Para adquiri-lo, basta clicar aqui ou na imagem abaixo. O valor do curso é R$ 49,95, taxa única, sem mensalidade. Ao final, é emitido um certificado de conclusão. Aproveite esta oportunidade e tenha muito sucesso!


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Postado por: IVAN DE SOUZA
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terça-feira, 26 de maio de 2015

Iphone caído no mar: história incrível ou marketing incrível?


Neste último fim de semana um caso um tanto peculiar chegou as redes sociais: um homem, através de uma postagem no Facebook, disse ter encontrado um iPhone 5C submerso há 100 dias no mar e que o aparelho estava intacto devido a proteção de uma bolsa impermeabilizante que o envolvia. Segue abaixo o conteúdo do post:

Vejam só....Hoje nadando entre as praias do Veloso e Curral em Ilhabela, ví uma fitinha preta saindo da areia lá no...
Posted by Julio Fiadi on Sexta, 22 de maio de 2015

Quem é da área do Marketing com certeza já percebeu que essa história incrível se trata, na verdade, de uma ação de Marketing Inbound para promover a bolsa impermeável e que, a julgar pelo número de curtidas, comentários e compartilhamentos, parece ter dado muito certo.

Marketing Inbound ou Marketing de Atração é uma forma de publicidade on-line na qual uma empresa se promove através de blogs, podcasts, vídeo, eBooks, newsletters, entre outras . Seu diferencial está em atrair a atenção de potenciais clientes ao gerar conteúdo altamente relevante para o consumidor que, ao procurá-los, acabam encontrando a empresa.

Portanto, ações de Marketing Inbound têm se tornado cada vez mais importantes e se você quiser aprender mais sobre, existe um Curso de Inbound Marketing do Luiz Carlos Conte que é muito bom.

O Curso é composto de 11 aulas que cobrem os elementos básicos da Metodologia Inbound, desde o porquê de otimizar um site para mecanismos de busca até anatomia de Landing Pages de sucesso que farão com que você seja muito próspero em seus negócios. 

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Postado por: IVAN DE SOUZA
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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Dia da Toalha ou Dia do Orgulho Nerd? Entenda a relação.


Hoje, 25 de maio, é comemorado o Dia do Orgulho Nerd e isso pode ser visto nas redes sociais pela quantidade de pessoas postando fotos com toalhas. Ora, mas o que toalha tem a ver com orgulho nerd? 

Isso é devido a uma homenagem dos fãs da série de livros "O Guia do Mochileiro das Estrelas" a seu autor Douglas Adams. Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar, afinal ela pode ser usada como agasalho, travesseiro, arma de luta quando umedecida, pano para proteger a cabeça e item de limpeza durante suas aventuras pela galáxia. 

A frase "Não Entre em Pânico" é uma citação célebre de Douglas Adams.

Além disso, a toalha também tem uma representação psicológica, pois o mochileiro que carrega uma com certeza também tem outros utensílios como escova de dentes, sabonete, esponja, alimentos, água, vestimentas, etc e poderá estar apto a emprestar qualquer um desses objetos. E se um sujeito consegue viajar pela galáxia e ainda saber onde está sua toalha, ele é digno de respeito.

E o que tudo isso tem a ver com um blog sobre Marketing? Ora, o Dia da Toalha é a maior ação de Marketing que o Guia do Mochileiro das Estrelas poderia ter tido. Desde sua origem no dia 25 de maio de 2001 um número cada vez maior de pessoas têm tomado conhecimento do livro e seu autor. Portanto, "don´t panic".


Postado por: IVAN DE SOUZA
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terça-feira, 12 de maio de 2015

De porteiro de prostíbulo a empresário: a história de Valentin Tramontina?


Os produtos da Tramontina sempre estiveram presentes aqui em casa, ora pela tradição ora pela durabilidade. Como marqueteiro, sempre procuro conhecer histórias e curiosidades relacionadas as marcas, até mesmo para gerar novas postagens no blog.

Ao entrar no site oficial da Tramontina, li uma história que não foge muito do que havia imaginado: em 1911, Valentin Tramontina chega à cidade de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, para montar o seu próprio negócio. Assim, nasce a ferraria Tramontina: uma pequena oficina estabelecida em um terreno alugado. Após cumprir o serviço militar obrigatório, Valentin retoma suas atividades e investe no futuro, transferindo a empresa para um galpão maior que mais tarde se tornou uma das maiores companhias metalúrgicas do país.

Embora esta seja a história oficial, não é bem a que circula pela web e sim a de Valentin Tramontina, o porteiro de prostíbulo.


No início do século passado, não havia ofício pior que porteiro de prostíbulo no povoado onde vivia o sr. Tramontina e esse era justamente o cargo que exercera durante anos. De fato, não havia muitos trabalhos que ele pudesse fazer por não saber ler e nem escrever.

Certo dia o dono do estabelecimento pede que ele faça um cadastro dos clientes que frequentam a casa para conhecê-los mais e gerar um atendimento melhor, mas sua resposta foi:

- Não posso fazer isso porque não sei ler e nem escrever.

- Nesse caso, sinto muito, mas está demitido. - respondeu o patrão.

Tramontina ficou sem saber o que fazer, pois durante toda a sua vida só havia trabalhado como porteiro de prostíbulo. Porém, ele lembrou que, por lá, costumava consertar móveis, panelas, entre outros móveis e utensílios e assim decide trabalhar com reparo de objetos quebrados até conseguir outro emprego fixo.

Por não contar com ferramentas de qualidade, ele viajou até a cidade mais próxima e comprou martelo, pregos, alicates, entre outros para, assim, oferecer seus serviços. Contudo, os vizinhos, seus primeiros clientes, se mostraram mais interessados em alugar ou comprar as ferramentas, pois o lugar onde eles viviam carecia de tais instrumentos. Logo, Tramontina passou a viajar com mais frequência a cidade para comprar cada vez mais e revender as pessoas do povoado e redondezas.

Logo, ele alugou um galpão para vender seus produtos que se tornou a primeira loja de ferragens do local. Poucos anos depois ele se transformou no próspero empresário, dono da Tramontina S.A. E sua primeira retribuição social foi justamente doar uma escola ao povoado para que crianças possam estudar e se alfabetizar, chance que ele não teve.

No dia de inauguração da escola, o prefeito da cidade com muito orgulho lhe diz:

- O senhor fez um grande progresso mesmo sem saber ler e escrever. Imagine então o que seria agora se soubesse ler e escrever.

- Ainda seria porteiro de puteiro. - respondeu Tramontina.

Por não possuir nenhuma fonte crível, pode-se concluir que essa história é falsa, mas ainda assim, incrível! E isso gera mais engajamento e gosto pela marca, pois garanto que toda pessoa, após ler este texto, sempre se lembrará da lição de vida ensinada pelo ex-porteiro de prostíbulo ao comprar algum produto da Tramontina.



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sábado, 2 de maio de 2015

Por que a junção de todas as cores é o branco e não o preto?


Desde criança gosto de desenhar (bom, este blog já deixa isso bem evidente) e tinha vários estojos de lápis de cor, giz de cera, canetas, tintas e pincéis. Na época, minha mãe disse algo até então inédito: o branco é a mistura de todas as cores. Ao ouvir isso, tratei logo de pegar todos os meus hidrocores e usá-los para pintar um círculo que desenhei numa folha de papel branca que, no entanto, ficou preto. Ora, se o branco é a junção de todas as cores, por que o círculo ficou preto?

Antes de explicar, faço uma ressalva de que todo profissional de marketing deve ter conhecimentos de produção gráfica, desde papéis, tintas, máquinas de impressão ate tudo mais que essa indústria possa fornecer.

Embora o profissional de marketing não precise ser especialista em desenvolver produtos gráficos, ele deve ser expert em criá-los para saber como será o resultado final das peças de uma campanha.

O estudo das cores é justamente um dos principais conceitos dessa área, as mesmas podem ser classificadas como RGB ou CMYK. 


RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado por Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue). O propósito principal do sistema RGB é a reprodução de cores em dispositivos eletrônicos como monitores de TV e computador, "datashows", scanners e câmeras digitais, assim como na fotografia tradicional. 

Por outro lado, o CMYK é a abreviatura do sistema de cores subtrativas formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (Black - Key). O CMYK funciona devido à absorção de luz, pelo fato de que as cores que são vistas vêm da parte da luz que não é absorvida. Este sistema é empregado por imprensas, impressoras e fotocopiadoras para reproduzir a maioria das cores do espectro visível, e é conhecido como quadricromia. 

Um exemplo de aplicabilidade do RGB é nos refletores de teatro uma vez que a junção das três cores aditivas - vermelho, verde e azul - formam a luz branca. Já uma aplicação do CMYK pode ser observada em qualquer impressora comum visto que seus cartuchos coloridos vêm com as cores ciano, magenta e amarelo que juntas formam o preto. Porém, existe a necessidade do cartucho de tinta preta também ser usado porque a cor formada pelo ciano, magenta e amarelo é um preto amarronzado...o mesmo tom que tinha o círculo que pintei com as canetinhas quando criança.

E isso explica porque meu experimento não deu certo, pois o branco é a junção de todas as cores aditivas enquanto o preto é a junção de todas as cores subtrativas. Talvez devesse ter usado lanternas com papel celofane vermelho, verde e azul ao invés de hidrocores. 



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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Qual foi a estratégia de Marketing que originou o sushi?


O sushi tem se tornando cada vez mais popular no Brasil. Praticamente todo ano vejo, pelo menos, duas ou três lojas especializadas abrirem aqui na cidade. Esse fenômeno não era comum até uns dez, quinze anos atrás.

Naquela época era comum a maioria das pessoas não gostar de sushi por causa da ideia estranha de comer peixe crú. Contudo, aos poucos os brasileiros foram perdendo esse pré-conceito e adaptando o seu paladar, sobretudo ao perceberem o quão saborosos eram os rolinhos, especialmente por causa do fermento e do tempero que dão a ele um sabor delicioso. Porém, o que nem todo mundo sabe ainda é que esse sushi do qual tanto gostamos surgiu na terra do sol nascente por meio de uma estratégia de Marketing.


Os japoneses já tinham o costume de manter o peixe dentro do arroz para melhor conservá-lo desde o Período Muromachi (1336-1573), mas foi durante o Período Edo (1603-1868) que as pessoas passaram a comer o peixe crú e fresco, recém pescado, junto ao arroz temperado. Devido a seu minucioso preparo, o sushi era uma refeição consumida apenas em restaurantes e cara.

Foi nesse momento que um sushiman chamado Hanaya Yohei teve a grande ideia de transformar o sushi numa comida barata e que pudesse ser consumida em qualquer lugar. Para isso, ele tratou de conservar o pescado, sobretudo atum, dentro do molho de soja ou vinagre e servi-lo com arroz de modo que as pessoas pudessem comê-lo em bancas armadas na rua ou teatros. 

Assim, por ter trabalhado bem os 4Ps do Marketing através de um bom produto, bom preço, boa praça e boa promoção desde seu primeiro quisque em Tóquio, Yohei criou o primeiro fast-food nipônico e o tipo de sushi do qual muita gente tanto gosta.

E um número cada vez maior de brasileiros tem se tornando especialistas em sushi, sashimi, entre outros. E se você também quiser aprender, recomendo um curso muito bom sobre Culinária Japonesa da Cresça Brasil Editora.

Por ser totalmente online, você pode estudar a qualquer hora e em qualquer lugar, além de contar com suporte, biblioteca virtual, dicas do autor e certificado de conclusão. O curso ensina desde a história da culinária oriental até a composição de pratos frios e quentes. Para adquiri-lo, basta clicar aqui ou na imagem abaixo.




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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Propaganda enganosa e propaganda abusiva são a mesma coisa?


Certa vez fui ao mercado com uma amiga, ela ao ver um produto, disse: "esse anúncio é enganoso e muito abusivo!" e me perguntei se ela achava que propaganda enganosa e abusiva eram a mesma coisa...pois, na verdade, não são. Vou continuar contando essa história para que entendamos melhor a diferença. 

Ao passar pela parte de massas, peguei um macarrão instantâneo da Dona Benta sabor carne e outro da Nissin que trazia os personagens da Turma da Mônica na embalagem e lembrei de um caso que aconteceu com cada uma dessas duas marcas, um considerado enganoso e o outro abusivo.

Dona Benta recebeu a acusação de ilustrar suas embalagens contendo não apenas o macarrão instantâneo, mas também condimentos como pedaços de carne e verduras. Já a Nissin criticaram o fato de seu produto trazer personagens infantis, o que poderia induzir as crianças, hipervulneráveis e ainda em desenvolvimento de posição crítica, ao consumo.


Entre esses dois casos, qual é propaganda enganosa e qual é propaganda abusiva? 

Propaganda enganosa é toda mensagem publicitária mentirosa cujo produto anunciado não oferece as qualidades mencionadas. Já propaganda abusiva é aquela que explora o medo e a superstição, contraria a lei, incita a violência, que se aproveita da falta de discernimento, desrespeita valores ambientais e induza o consumidor a se comportar de modo que prejudique sua saúde ou segurança.

Portanto, o caso da Dona Benta é de propaganda enganosa e da Nissin de propaganda abusiva. Quis explicar essa diferença a minha amiga, mas tinha fome e tratei de comer o macarrão primeiro. E você? Conhece outros casos? Então, cite-os nos comentários e vamos discutir o tema.


Postado por: IVAN DE SOUZA
Jornalista, publicitário, marqueteiro e blogueiro nas horas vagas. Também gosta de desenhar e acredita viver uma real Vida de Marketing.
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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Veja como a sua infância teria sido sem publicidade infantil.


Um dos assuntos debatido volta e meia nas redes sociais é a proibição da publicidade infantil a partir da resolução 163 publicada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

O que mais gerou revolta em muita gente (inclusive eu) é que ela proíbe a exibição de desenhos animados por ser considerado um meio de comunicação com apelo publicitário as crianças. Porém, o mal é muito maior do que isso, pois também passa a ser proibido qualquer vinculação mercadológica feita com os personagens dos mesmos, tais como anúncios impressos, comerciais televisivos, spots de rádio, banners e páginas na internet, embalagens, promoções, merchandising, ações por meio de shows e apresentações e disposição de produtos em pontos de venda

A maçã da Mônica tem sido o exemplo mais citado por levar a imagem da mesma na embalagem. Portanto, isso também se aplicaria a uma série de outros produtos como: cadernos, mochilas, brinquedos, etc.



Vamos ver um outro exemplo? Todo mundo (menos eu) já deve ter assistido Frozen, o grande sucesso de animação. Muitos de meus amigos foram assistir o filme no cinema com os filhos. Mas, enquanto os adultos se contentam com o filme, a criança logicamente vai querer tudo que leve a imagem do Frozen: bonecos, cadernos, mochilas, lancheiras, lápis, borracha, copo, chaveiro, adesivo, jogos e por aí vai. 

Porém, de acordo com a resolução, todos esses artigos passam a ser proibidos. Aliás, até mesmo a exibição do filme passa a ser proibida. Mesmo porque a distribuidora da animação não vive de bilheteria. Aliás, nenhuma empresa de entretenimento vive do faturamento da produção em si e sim da publicidade vinculada a ela por meio do uso de imagem dos personagens.

Sem desenhos, sem brinquedos, sem músicas, sem jogos, sem nada. Já pensou o quão ruim isso seria (ou será) para as crianças? Aliás, já imaginou o quão ruim teria sido quando NÓS éramos crianças?

Para que tenhamos uma ideia, abaixo seguem exemplos de muitas coisas que tivemos em nossa infância e que jamais teriam existido se os nove pontos da resolução 163 fossem aplicados:

I - linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores: não teríamos assistido Jaspion, Changeman, Jiraiya, entre outros heróis japoneses.

II - trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança: não teríamos cantado junto com Balão Mágico e o Trem da Alegria.

III - representação de criança: não teríamos assistido Chaves, entre outros programas infantis.

IV - pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil: não teríamos conhecido apresentadoras como Xuxa, Angélica, Mara Maravilha.

V - personagens ou apresentadores infantis: tão pouco teríamos visto TV Colosso, Disney Club e afins.

VI - desenho animado ou de animação: Thundercats, He-Man, Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball e outros desenhos nunca teriam passado na TV.

VII - bonecos ou similares: meninos não teriam brincado de Comandos em Ação e meninas não teriam brincado de Barbie.

VIII - promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil: os brindes da Coca-Cola que pegávamos nos postos de troca, tais como os io-ios que deixavam as canelas roxas, nunca teriam visto a luz do dia.

IX - promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil: nunca teríamos vibrado com a competição de cavalinhos do Bozo, nos desesperado com a Porta dos Desesperados do Sérgio Malandro ou subido a montanha sem fazer manha com o Hugo Fone.

Terrível, não? Muito embora a resolução tenha sido publicada em abril deste ano, somente agora tem ganhado força por conta do artigo de Guy Franco no Yahoo Notícias. Porém, se a mesma já está em vigor, por que ainda há desenhos animados sendo exibidos em algumas emissoras e por que ainda podemos encontrar produtos que levam a imagem de personagens infantis no mercado?

A publicação da lei não é uma fórmula mágica que da noite para o dia tira de circulação toda forma de publicidade infantil. A mudança ocorre aos poucos e já podemos ver sinais disso. Por exemplo: quando criança assistia desenhos na TV Globo durante a manhã e agora a mesma passa Ana Maria Braga e programas de receitas. E, acreditem, apesar de muitos possuirmos TV a cabo e internet para ver nossas séries favoritas, muitas crianças cujas famílias têm menor poder aquisitivo ainda assistem programas pela TV aberta. E agora, o que será delas?

Portanto, tudo indica que as próximas vítimas poderão ser: fabricantes de brinquedos, agências de publicidade voltada ao publico infantil, lojas de brinquedos, estúdios de dublagem, produtoras de cinema nacionais, estúdios de histórias em quadrinhos e por aí vai.

Proibir a publicidade infantil não apenas poderá tirar o trabalho de muita gente como também e principalmente arrancará um pedaço da infância de muitas crianças. Como adulto vindo de uma geração que cresceu assistindo desenhos animados, brincando com bonecos e como profissional de comunicação, desejo de verdade que o mercado resista e essa lei não consiga ser aplicada. 

Para finalizar o post, segue o documentário "Criança, a alma do negócio" indicado pelo amigo e publicitário Bruno Seidel.




Postado por: IVAN DE SOUZA
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